segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

SAÚL e DAVI - Quem ficou com a Unção de Deus?


SAUL E DAVI
– Quem ficou com a UNÇÃO DE DEUS? -

De todos os personagens na Bíblia, Saul é certamente um dos mais trágicos. Na literatura, um herói trágico não é apenas um herói triste, mas alguém cuja destruição é o resultado de um defeito de caráter que poderia ter sido superado se tivesse sido percebido e confrontado. O defeito de Saul foi sua arrogância e sua obsessão com a glória e o poder. Ele nunca compreendeu que Deus o havia escolhido a despeito de sua fraqueza, não porque ele era alguém superior. Simplesmente era o homem certo para assumir a liderança em um momento de grande transição em Israel, mas não estava completamente à altura da tarefa.
Desde o tempo de Josué (final do século 11 a.C), Israel vivia num sistema de Confederação de Tribos, governada por juízes  que eram selecionados entre os anciãos e os profetas.
No tempo de Saul , este modelo estava se deteriorando e não havia unidade entre eles. Muitos povos que vinham do mar ou das grandes civilizações tinham um enorme interesse de conquistar e dominar Israel (que era uma espécie de “corredor” entre a Terra e o Mar). O único fator e elo integrado, nesse modelo das confederações das tribos, era o Santuário que ficava em Siló. Porém, este já havia sido destruído e saqueado pelos Filisteus que estavam aumentando seu território de dominação. Inclusive a Arca da Aliança (sinal da presença de Deus no meio do povo) havia sido raptada por eles. Era o ápice da “era do ferro”  e os Filisteus conseguiram monopolizar toda a “industria”  do ferro, aumentando ainda mais o seu poderio. E todos os que não eram filisteus ficavam limitados a usar as armas mais frágeis de bronze ou cobre.
Depois da queda do Santuário de Siló, o ponto de encontro dos israelitas era o Santuário de Gilgal.
Frente a isso tudo, os Israelitas reconheceram a necessidade de um “governo central” e exigiram um Rei, considerando que todos os povos vizinhos tinham o seu rei. Eles não queriam mais serem governados por uma confederação de tribos. O juiz e profeta naquele tempo era Samuel, reconhecido por todas as tribos. Num primeiro momento Samuel resistiu as exigências do povo, mostrando que o Rei já era o próprio Deus que protegia suficientemente todo Israel. Porém, diante de tanta pressão, Samuel, depois de consultar o próprio Deus, finalmente consentiu que eles escolhessem um rei, mesmo diante dos “perigos” que isso pudesse trazer para o povo.
Das doze tribos, cerca da metade da população pertencia as duas tribos do sul, Judá e Benjamim. E foi da Tribo de Benjamim, da família de um homem chamado “Quiz”, um fazendeiro, que veio o primeiro rei de Israel: Saul. Este tinha ido procurar as jumentas do rebanho do seu pai e no caminho encontro o profeta Samuel, que por revelação divina, Deus apontou a sua escolha (1Sam 9). Ali mesmo Samuel o ungiu proclamando rei sobre todo o povo de Israel. No inicio os israelitas não aceitaram a indicação do “novo e primeiro rei” , mas aos poucos o Jovem Saul mostrou ser um forte e valente soldado que defendeu o povo da invasão dos Amonitas. Essa vitória fez com que o povo se agradasse de Saul (1 Sam 11). Com isso, ele foi oficialmente coroado Rei de Israel em Gilgal, pelas mãos do profeta Samuel, com trinta anos de idade. Muitos feitos e muitas vitorias foram atribuídas a Saul, inclusive varias delas contra os próprios Filisteus. Saul tinha um filho, Jônatas, que também se tornou um grande e capaz soldado ao lado do pai. Tudo parecia correr muito bem, povo com um rei, vitorias conquistadas, Israel bem defendido... Mas aos poucos Deus começou a mostrar que estava descontente com Saul. A fama e a gloria tomaram conta de sua cabeça. Pouco caso fazia das coisas de Deus, não erigia nenhum altar ao Senhor depois de cada “guerra” vencida. Houve um total descuido para com as coisas de Deus. Sua preocupação era conquistar, aumentar sua fama, seu poder. Tornou-se um rei arrogante e intransigente. Concentrava todo o poder em suas mãos. Não consultava ninguém e seu coração estava tão somente voltado as coisas materiais. Sua espiritualidade havia desaparecido. Não ouviam mais ninguém. O próprio profeta Samuel discordava da postura do rei que não respeita suas ações. Com tudo isso, Samuel profetizou anunciando o fim do reinado de Saul (1 Sam 13,14). Mesmo com este anuncio profético de Samuel, o rei Saul não procurou se arrepender e voltar-se para Deus, pelo contrario, ficou ainda mais arrogante, enraivecido e deprimido.
Deus havia dito a Samuel: “ arrependo-me de ter posto Saul como rei, pois ele me abandonou e não seguiu minhas instruções” (1Sam 15,11). Samuel disse a Saul: “assim como você rejeitou a palavra do Senhor, Ele o rejeitou como rei” (1Sam 15,23).
Durante este tempo, Deus havia colocado no coração de Samuel que este deveria encontrar um outro rei para Israel. Samuel começa sua missão. Vai até Belém e entra na casa de Jessé. Lá encontra Davi, o filho caçula de Jessé, que imediatamente é ungido rei na presença do pai e dos irmãos, (1Sam 16). A partir daquele momento o Espírito do Senhor estava sobre Davi. Para Deus Davi seria o novo rei de Israel. Porem, este ainda não havia tomado posse como rei pois Saul ainda estava no poder.
Com isso, a cisão entre Saul e Samuel se tornou irreparável. Com o tempo, Saul começou a ficar mais deprimido e foi perdendo o controle da situação. No meio desse “descontrole emocional”, Saul encontrou Davi. Os súditos do rei propuseram que este pudesse ouvir musica para melhorar seu espírito abatido. Eles falaram de um certo Davi, um jovem pastor de Belém, com uma bela voz, tocador de harpa. Saul mandou buscar Davi. Ao ver a quantidade de dons e talentos de Davi, o rei se encantou e o acolheu com todas as honrarias, convidando-o a morar no palácio real (1 Sam 16,18-23). Saul se apegou demais a Davi, fez dele um fiel escudeiro, levando-o para a corte e tratando-o como a um filho. Davi e Jônatas logo se tornaram muito amigos e permaneceram fieis um ao outro por toda a vida. O rei voltou a sorrir e a depressão havia desaparecido. Porem, mal sabia o rei Saul que ele havia trazido para a sua casa o seu sucessor. Mesmo Davi, sabendo da sua unção pelo profeta Samuel jamais tentou destronar Saul ou a usurpar do trono. Pelo contrario, ficou quieto esperando o “tempo de Deus” .
Nesse tempo, mais uma vez, Israel se vê ameaçado novamente pelos Filisteus que não mediram esforços para guerrear ainda mais forte contra o exercito de Saul. O cenário da Batalha estava armado. Foi na localidade de Elá. Os Filisteus eram representados por um gigante chamado Golias, verdadeiramente um exagero de soldado: forte, destemido que impunha medo e respeito. Golias provocou Israel pedindo um representante para enfrentá-lo e quem vencesse a luta (corpo a corpo) ficaria com o total domínio de um povo sobre o outro. Saul ouviu a provocação e ficou com medo. Ninguém se habilitou a enfrentar esse destemido Golias. Davi que estava pastoreando o rebanho do seu pai Jessé ficou sabendo da provocação de Golias e que ninguém tinha coragem de enfrentá-lo. Diante dessa eminente ameaça, o próprio Davi se apresentou diante do Rei Saul dizendo que ele iria enfrentar o gigante. O rei resistiu mas Davi o convenceu dizendo que Deus estava com ele e que o Senhor haveria de dar esta vitoria a Israel.
O rei então consentiu e Davi, armado apenas com cinco pedras e um estilingue (funda) foi ao encontro de Golias. O gigante riu de Davi e de todo povo de Israel pela escolha do seu oponente. A luta teve inicio e quando Golias foi tirar sua espada para aniquilar a vida de Davi, este pega a funda com as pedras, faz um boleio no ar e acerta a testa do gigante. Golias cai por terra e imediatamente Davi corta-lhe a cabeça. Com esta vitoria a fama de Davi cresceu. A cidade inteira não comentava outra coisa. Davi era o herói. Entre o povo se dizia: “Saul matou mil e Davi matou dez mil” (1Sam 18, 7) para dizer a superioridade de Davi em relação a Saul.
O rei Saul começou a ficar irritado com tanta manifestação de afeto, carinho e elogios que Davi começou a receber. O rei sentiu ciúmes de Davi porque o povo o considerava herói em Israel. Por todas as esquinas e praças o nome de Davi era falado, cantado e honrado. O ego de Saul não podia suportar aquilo. Sua vaidade endureceu seu coração. Ele não podia suportar tamanha honraria. Aos poucos aquela admiração que ele sentia em relação a Davi, se transformou num ódio violento e mortal. Ele não conseguiu conviver com o brilho e a fama de outra pessoa, morando no palácio e sendo reconhecido pelo povo. Nessa altura Saul já era um homem velho, sem espiritualidade, repetitivo nos seus discursos, abusava do poder que lhe foi entregue, não media as conseqüências dos seus atos, era inconseqüente, era cúmplice de muita sujeira e desvios morais e financeiros no palácio, não conseguia ver tanta imoralidade ao seu redor. Seus súditos saqueavam seus cofres, lutavam somente pelo poder e prestigio, ninguém mais estava interessado nas coisas de Deus, desviavam recursos, maltratavam os funcionários, faziam acordos desonestos em beneficio próprio, expulsaram os homens de Deus e conseguiam enganar o rei de tal modo que este não percebia o mal ao seu redor. Havia muita gente boa no palácio, mas o Rei estava corrompido no seu coração e nos seus atos. E se numa casa, o exemplo não vir dos pais, o que esperar da ação dos filhos? Definitivamente o palácio do Rei necessitava urgentemente de reformas espirituais e estruturais.
Com este quadro acima, o rei perdendo a fama, já não era mais o centro das atenções, todos falavam e comentavam o nome de Davi. Todos queriam Davi, gostavam de ouvir Davi que era gentil, simpático, sabia acolher as pessoas, era sensível, era honesto, transparente, exalava espiritualidade por onde passava, quando falava tocava o coração das pessoas, partilhava seus dons e talentos, as pessoas gostavam de visitar o palácio para ver Davi que a todos recebia com um sorriso e alegria. Ninguém mais queria saber de Saul, que ficou obsoleto, porem, abusava do seu poder de rei. A unção estava com Davi. O povo percebia isso. A fama de Davi crescia por aquilo que ele era. Jamais quis diminuir a autoridade do Rei, pelo contrario, sempre o respeitou e o honrou porque este ainda era o rei, apesar de saber que os olhos do Senhor já não estavam mais sobre ele. Mas ainda era o rei e, como tal, merecia todo o respeito.
A fama de Davi definitivamente incomodou o rei e sua corte. Não havia outra escolha a não ser tirar Davi do Palácio, eliminar a sua fama, aniquilar o seu nome, matar a sua pessoa. A sentença já estava decretada. O carrossel do mal começou a andar. Os acordos e as conspirações internas eram visíveis. O Sinedrio estava instalado. Enquanto Davi defendia o palácio e o Reino de Israel, enquanto Davi trabalhava pela expansão e boa fama do Reino...o rei e seus súditos armavam as ciladas e armadilhas para tirar Davi do convívio entre eles. E para isso, certamente, não mediram esforços. Muita mentira, muita traição, muito engodo, muita maldade...esse era o contexto da corte do rei. A sentença já estava decretada: morte a Davi. Todos, no palácio, (creio que nem todos) olhavam para Davi com desprezo, com antipatia. Mas mesmo assim, Davi continuou tratando a todos com respeito, porque ele era assim. Mesmo vendo a ação do mal, ele jamais mudou seu comportamento em relação as pessoas que moravam e trabalhavam com ele. Talvez isso fazia com que a raiva aumentasse ainda mais nos seus rivais.
Davi que só fazia o bem, não lhe restou outra saída: teve que deixar o palácio. O rei ainda não sabia que a unção estava com Davi. E Davi teve que sair daquela situação para salvar sua própria vida. Saul não se cansava de armar ciladas e armadilhas para destruir Davi. Este saiu do palácio. Mas a perseguição continuou. Saul tentou convencer ate mesmo o próprio filho Jônatas a matar Davi. Porém, no palácio havia gente boa e Jônatas jamais ergueu sua mão para ferir ou atacar seu amigo. Davi se escondeu por varias vezes pois Saul estava obcecado em matar o “ futuro Rei” .  Davi poderia ter se vingado por várias vezes, mas não o fez. Davi também conhecia a vida do Rei e onde residia seus pecados do passado. Mas este nunca foi o método utilizado por Davi, nunca quis pagar o mal com o mal. Mas Deus sempre esteve ao lado os perseguidos e aos poucos um a um do palácio do Rei foi sendo aniquilado. Todos foram morrendo ou foram mortos, inclusive o próprio Rei Saul que cometeu suicídio.
Infelizmente nesta trágica saga, muitas pessoas boas foram mortas, inclusive Jônatas, amigo fiel de Davi.
Diante de uma guerra de vaidades e ciúmes, de inveja e calunias, muitos ficam feridos e acabam morrendo. O mal não seleciona suas vítimas.
Essa é a historia de Saul e Davi.
Apesar da saída de Davi do Palácio, mais tarde ele voltou ainda mais forte. Ele voltou com REI de ISRAEL e seus oponentes tiveram seus nomes riscados da face da Terra.
Que ninguém ouse sabotar, aniquilar, caluniar, difamar, destruir a FAMA dos HOMENS DE DEUS. Deus vem ao encontro para Defender!
Quem tem ouvidos para ouvir...ouça!!!
Com carinho
Frei Rinaldo, osm
www.freirinaldo.com.br


Leia esta saga completa no PRIMEIRO LIVRO DE SAMUEL

domingo, 29 de janeiro de 2012

É MELHOR SABER DIRETAMENTE DE MIM


ABRINDO O MEU CORAÇÃO PARA VOCÊS

Queridos amigos.
Deus abençoe a todos.
Sabemos que aqui nesta vida tudo tem um princípio, meio e fim. O importante é buscar sempre as Coisas do Alto, lá teremos a nossa ETERNIDADE. É para lá que queremos ir. Imagino a alegria de poder dar um abraço forte e carinhoso em Jesus, dar um beijo em Nossa Senhora, estender a mão para o pouso do Espírito Santo, ouvir as mais belas canções na língua dos Anjos,  deliciar-se com os louvores proclamados pelos santos, rever nossos parentes e amigos que já nos antecederam na glória, passear todos os dias pelas Ruas e Avenidas da Alegria, da paz, do amor, da felicidade, da ternura, do aconchego, da misericórdia (pelo visto a agenda será cheia heim!!!) e, contemplar de perto, face a face, o santo rosto de Deus. Isso sim, vale a pena! Isso sim é eternidade.
Enquanto isso não acontece, devemos seguir nossa missão aqui na terra. E Deus está sempre nos chamando para novos desafios, novos horizontes, novas terras, novas “messes” a serem conquistadas, avançar águas cada vez mais profundas no horizonte de nossas jornadas.
Como todos já sabem o meu gosto pelos Meios de Comunicação já tem uma longa caminhada: tenho mais de 20 anos de rádio e mais de 15 em Televisão. Sempre gostei e acreditei nessa poderosa ferramenta de evangelização. Esses veículos nos permitem estar em várias casas e lugares ao mesmo tempo. Isso é fantástico! Já fiz programas de rádios e TVs em várias emissoras.

No Rádio:
Rádio Imigrantes de Turvo/SC; Rádio Difusora de Sena Madureira/AC; Rádio Imaculada Conceição/SP; Rádio 9 de Julho/SP; Rádio América/SP

Na TV:
Participações na Rede Vida, Canção Nova, TV Aparecida, TV Imaculada, TV Nazaré... mas foi na TV Século 21 a grande experiência de televisão que tive e tenho.
Lá, são quase 12 anos, praticamente desde o início daquele canal (que surgiu em junho de 1999). Comecei a apresentar a partir de Abril de 2000. Primeiramente com o programa MARIOLOGIA, depois vieram os programas: Você pode ser feliz, Vida e Saúde, Caminhos da Fé, Sócios na Fé, Noite Carismática, Louvemos o Senhor e outras participações.  Mesmo morando em SP, na Capital, exercendo a função de Pároco (Paróquia Nossa Senhora das Dores), semanalmente me deslocava até Valinhos (sede da TV) para estes programas. Em 2009, a convite do Padre Eduardo (presidente da Associação do Senhor Jesus) fui emprestado pela minha família religiosa (Ordem dos Servos de Maria – OSM) para morar na TV para, além de apresentador, exercer a função de Diretor daquela emissora. E assim aconteceu. Durante três anos lá estive, apresentando, dirigindo, celebrando, ampliando, criando programas novos, visitando várias cidades (...) enfim, fazendo crescer ainda mais aquele projeto evangelizador.
Hoje algumas pessoas me perguntam: “O Frei saiu da TV Século 21?”.
A resposta é SIM e NÃO.
SIM: porque não vou morar mais em Valinhos e sim em São José dos Campos. Porquê? Porque eu fui morar lá em Valinhos por três anos, de acordo com um contrato firmado entre a Minha Ordem Religiosa e a ASJ. O acordo previa somente três anos e assim foi feito.
NÃO: não, porque não sai dos PROGRAMAS DA TV. Somente não vou morar mais lá. Continuarei apresentando os principais programas que sempre apresentei e muitos deles eu mesmo os criei.

Para você saber e me acompanhar na TV SÉCULO 21:
SEGUNDAS-FEIRA
CAMINHOS DA FÉ (ao vivo –18h00): Santo Terço
SÓCIOS NA FÉ (ao vivo –19h00): ações de evangelização.
VIDA E SAÚDE (ao vivo –21h00): entrevista com Médicos
POR UM BRASIL CRISTÃO (gravado – diariamente, 12h00): Mensagem com bênção da água

TERCEIRA SEXTA DO MÊS
MISSA DA SAÚDE (ao vivo -19h30)

DIRETAMENTE DO SANTUÁRIO DE SANTA PAULINA – Nova Trento/SC
Toda TERCEIRO DOMINGO DO MÊS (ao vivo a partir das 9h00)

Portanto, vocês vão me ver na TELINHA da TV Século 21 por muito tempo ainda.
Aliás, é bom que se diga, numa recente pesquisa feita na internet, onde os internautas puderam votas nos programas que mais gostam e assistem, dos 64 programas que tem na grade daquela TV, os que eu apresento estão entre os 10 na seguinte classificação:
VIDA E SAÚDE (1º lugar),
MISSA DA SAÚDE (4º lugar),
CAMINHOS (5º lugar),
SÓCIOS (6º lugar),
POR UM BRASIL CRISTÃO (10º lugar).

Bom resultado certo? Os méritos são sempre para Deus!!! Sou apenas um instrumento.

O QUE VOU FAZER EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS?

Em primeiro lugar quero convidar a todos para conhecerem esta cidade. Ela é linda. Tem a fama de ser o grande pólo industrial do corredor São Paulo – Rio de Janeiro.  Muitas e famosas empresas estão por aqui, inclusive a Embraer onde são feitos os aviões nacionais. Mas é uma cidade com mais de 750 mil habitantes com uma Igreja viva, renovada. O povo é muito fervoroso. As Igrejas sempre lotadas.
Estou perto de tudo aqui: São Paulo, Aparecida, Canção Nova, Litoral.

Mas eu VIM PARA ESTA CIDADE com um PROPÓSITO:  dar continuidade ao projeto CARAVANA DA VIDA com as famosas MISSAS DA SAÚDE, MISSAS DA FAMÍLIA, além dos SHOWs e outros eventos.
Não vou assumir nenhuma paróquia específica, porém vou ajudar os padres desta cidade, principalmente nas celebrações eucarísticas, pregações e outros eventos.

Já fiquei sabendo que por aqui vivem os meus amigos: Walmir Alencar, Adrielle, Gil Monteiro, Flavinho, Vida Reluz e muitos outros artistas católicos. Portanto, estou em casa.  Logo, logo, vocês vão serão avisados e convidados para grandes eventos musicais entre todos nós.

Além dos programas na TV Século 21, vamos participar de muitos programas na TV Aparecida, Canção Nova, Rede Vida e emissoras de Rádio (Rádio Mensagem, etc). Aqui é um terreno muito fértil. Aguardem!!

Bom é isso,
Avisem ao povo de São José dos Campos que o Frei Rinaldo está na área.

Para você saber todos os meus passos e conhecer nossos projetos, Missas e atividades. Acessem:

e-mail: contato@freirinaldo.com.br (para agendar e marcar as Missas da Saúde, Missas da Família, Shows, etc)

Vejam uma síntese de todo o meu trabalho através da minha revista digital: http://www.youblisher.com/p/220509-Revista-Frei-Rinaldo-Stecanela-versao-04-01-12-final/


sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Minha mensagem de Ano Novo


Olá meus amigos
Estou aqui para desejar a você um ano de vitórias na sua vida. Colha e guarde bem o que deu certo neste ano: suas experiências, emoções, conquistas, vitórias , bênçãos, amizades, realizações e jogue todas estas sementes para o próximo ano. As experiências negativas que aconteceram,  deixe para trás, não carregue com você, Não vale a pena. O  importante é que você está de pé e chegou até aqui. Louve, cante, agradeça. Olhe pra você! Você está mais forte, cada vez mais forte, mais sábio, mais inteligente, mais criativo, acredite! Há um mundo de possibilidades esperando por você.  Avante amigo, siga em frente, não olhe pra trás. Pés firmes no horizontes dos sonhos e das realizações. Deus está com você. Ele é o Caminho. Siga por Ele e com Ele. Com os pés no chão, olhe para cima, siga a estrela, como Abrão, conte as estrelas do céu. Tente! E depois multiplique pela quantidade de bênçãos que Deus tem reservado para você, neste novo ano que começa.  Você será a pessoa mais feliz do universo, e sabe porque?   Porque merece. Merece ser feliz. Ame, ame sempre e incondicionalmente. Perdoe, deixe ser amado. Venha, vamos plantar o amor entre nós. O mundo precisa. Ele espera. Nós somos a semente de um futuro melhor. Somos a voz da esperança. Lute em nome do amor, porque Deus é amor.
Feliz Ano Novo.
Desse amigo e amante da vida e das coisas de Deus
Frei Rinaldo
Deus abençoe você e sua família.

(foto: eu e minha mãe, Dona Nadir)

Mensagem do Papa Bento XVI para o dia 01 de Janeiro de 2012

No dia 1º de janeiro, o Papa Bento XVI, dirige ao mundo uma mensagem pela Jornada Mundial da Paz. A publicação desta mensagem, no entanto, é realizada no dia da Imaculada Conceição, dia 8 de dezembro.
Leia a mensagem:
MENSAGEM DE SUA SANTIDADE
BENTO XVI
PARA A CELEBRAÇÃO DO
XLV DIA MUNDIAL DA PAZ

1 DE JANEIRO DE 2012
EDUCAR OS JOVENS PARA A JUSTIÇA E A PAZ
 
 
 
1. O INÍCIO DE UM NOVO ANO, dom de Deus à humanidade, induz-me a desejar a todos, com grande confiança e estima, de modo especial que este tempo, que se abre diante de nós, fique marcado concretamente pela justiça e a paz.
Com qual atitude devemos olhar para o novo ano? No salmo 130, encontramos uma imagem muito bela. O salmista diz que o homem de fé aguarda pelo Senhor « mais do que a sentinela pela aurora » (v. 6), aguarda por Ele com firme esperança, porque sabe que trará luz, misericórdia, salvação. Esta expectativa nasce da experiência do povo eleito, que reconhece ter sido educado por Deus a olhar o mundo na sua verdade sem se deixar abater pelas tribulações. Convido-vos a olhar o ano de 2012 com esta atitude confiante. É verdade que, no ano que termina, cresceu o sentido de frustração por causa da crise que aflige a sociedade, o mundo do trabalho e a economia; uma crise cujas raízes são primariamente culturais e antropológicas. Quase parece que um manto de escuridão teria descido sobre o nosso tempo, impedindo de ver com clareza a luz do dia.

Mas, nesta escuridão, o coração do homem não cessa de aguardar pela aurora de que fala o salmista. Esta expectativa mostra-se particularmente viva e visível nos jovens; e é por isso que o meu pensamento se volta para eles, considerando o contributo que podem e devem oferecer à sociedade. Queria, pois, revestir a Mensagem para o XLV Dia Mundial da Paz duma perspectiva educativa: « Educar os jovens para a justiça e a paz », convencido de que eles podem, com o seu entusiasmo e idealismo, oferecer uma nova esperança ao mundo.

A minha Mensagem dirige-se também aos pais, às famílias, a todas as componentes educativas, formadoras, bem como aos responsáveis nos diversos âmbitos da vida religiosa, social, política, económica, cultural e mediática. Prestar atenção ao mundo juvenil, saber escutá-lo e valorizá-lo para a construção dum futuro de justiça e de paz não é só uma oportunidade mas um dever primário de toda a sociedade.

Trata-se de comunicar aos jovens o apreço pelo valor positivo da vida, suscitando neles o desejo de consumá-la ao serviço do Bem. Esta é uma tarefa, na qual todos nós estamos, pessoalmente, comprometidos.

As preocupações manifestadas por muitos jovens nestes últimos tempos, em várias regiões do mundo, exprimem o desejo de poder olhar para o futuro com fundada esperança. Na hora actual, muitos são os aspectos que os trazem apreensivos: o desejo de receber uma formação que os prepare de maneira mais profunda para enfrentar a realidade, a dificuldade de formar uma família e encontrar um emprego estável, a capacidade efectiva de intervir no mundo da política, da cultura e da economia contribuindo para a construção duma sociedade de rosto mais humano e solidário.

É importante que estes fermentos e o idealismo que encerram encontrem a devida atenção em todas as componentes da sociedade. A Igreja olha para os jovens com esperança, tem confiança neles e encoraja-os a procurarem a verdade, a defenderem o bem comum, a possuírem perspectivas abertas sobre o mundo e olhos capazes de ver « coisas novas » (Is 42, 9; 48, 6).

Os responsáveis da educação

2. A educação é a aventura mais fascinante e difícil da vida. Educar – na sua etimologia latina educere – significa conduzir para fora de si mesmo ao encontro da realidade, rumo a uma plenitude que faz crescer a pessoa. Este processo alimenta-se do encontro de duas liberdades: a do adulto e a do jovem. Isto exige a responsabilidade do discípulo, que deve estar disponível para se deixar guiar no conhecimento da realidade, e a do educador, que deve estar disposto a dar-se a si mesmo. Mas, para isso, não bastam meros dispensadores de regras e informações; são necessárias testemunhas autênticas, ou seja, testemunhas que saibam ver mais longe do que os outros, porque a sua vida abraça espaços mais amplos. A testemunha é alguém que vive, primeiro, o caminho que propõe.

E quais são os lugares onde amadurece uma verdadeira educação para a paz e a justiça? Antes de mais nada, a família, já que os pais são os primeiros educadores. A família é célula originária da sociedade. « É na família que os filhos aprendem os valores humanos e cristãos que permitem uma convivência construtiva e pacífica. É na família que aprendem a solidariedade entre as gerações, o respeito pelas regras, o perdão e o acolhimento do outro ».[1] Esta é a primeira escola, onde se educa para a justiça e a paz.

Vivemos num mundo em que a família e até a própria vida se vêem constantemente ameaçadas e, não raro, destroçadas. Condições de trabalho frequentemente pouco compatíveis com as responsabilidades familiares, preocupações com o futuro, ritmos frenéticos de vida, emigração à procura dum adequado sustentamento se não mesmo da pura sobrevivência, acabam por tornar difícil a possibilidade de assegurar aos filhos um dos bens mais preciosos: a presença dos pais; uma presença, que permita compartilhar de forma cada vez mais profunda o caminho para se poder transmitir a experiência e as certezas adquiridas com os anos – o que só se torna viável com o tempo passado juntos. Queria aqui dizer aos pais para não desanimarem! Com o exemplo da sua vida, induzam os filhos a colocar a esperança antes de tudo em Deus, o único de quem surgem justiça e paz autênticas.

Quero dirigir-me também aos responsáveis das instituições com tarefas educativas: Velem, com grande sentido de responsabilidade, por que seja respeitada e valorizada em todas as circunstâncias a dignidade de cada pessoa. Tenham a peito que cada jovem possa descobrir a sua própria vocação, acompanhando-o para fazer frutificar os dons que o Senhor lhe concedeu. Assegurem às famílias que os seus filhos não terão um caminho formativo em contraste com a sua consciência e os seus princípios religiosos.

Possa cada ambiente educativo ser lugar de abertura ao transcendente e aos outros; lugar de diálogo, coesão e escuta, onde o jovem se sinta valorizado nas suas capacidades e riquezas interiores e aprenda a apreciar os irmãos. Possa ensinar a saborear a alegria que deriva de viver dia após dia a caridade e a compaixão para com o próximo e de participar activamente na construção duma sociedade mais humana e fraterna.

Dirijo-me, depois, aos responsáveis políticos, pedindo-lhes que ajudem concretamente as famílias e as instituições educativas a exercerem o seu direito-dever de educar. Não deve jamais faltar um adequado apoio à maternidade e à paternidade. Actuem de modo que a ninguém seja negado o acesso à instrução e que as famílias possam escolher livremente as estruturas educativas consideradas mais idóneas para o bem dos seus filhos. Esforcem-se por favorecer a reunificação das famílias que estão separadas devido à necessidade de encontrar meios de subsistência. Proporcionem aos jovens uma imagem transparente da política, como verdadeiro serviço para o bem de todos.

Não posso deixar de fazer apelo ainda ao mundo dos media para que prestem a sua contribuição educativa. Na sociedade actual, os meios de comunicação de massa têm uma função particular: não só informam, mas também formam o espírito dos seus destinatários e, consequentemente, podem concorrer notavelmente para a educação dos jovens. É importante ter presente a ligação estreitíssima que existe entre educação e comunicação: de facto, a educação realiza-se por meio da comunicação, que influi positiva ou negativamente na formação da pessoa.

Também os jovens devem ter a coragem de começar, eles mesmos, a viver aquilo que pedem a quantos os rodeiam. Que tenham a força de fazer um uso bom e consciente da liberdade, pois cabe-lhes em tudo isto uma grande responsabilidade: são responsáveis pela sua própria educação e formação para a justiça e a paz.

Educar para a verdade e a liberdade

3. Santo Agostinho perguntava-se: « Quid enim fortius desiderat anima quam veritatem – que deseja o homem mais intensamente do que a verdade? ».[2] O rosto humano duma sociedade depende muito da contribuição da educação para manter viva esta questão inevitável. De facto, a educação diz respeito à formação integral da pessoa, incluindo a dimensão moral e espiritual do seu ser, tendo em vista o seu fim último e o bem da sociedade a que pertence. Por isso, a fim de educar para a verdade, é preciso antes de mais nada saber que é a pessoa humana, conhecer a sua natureza. Olhando a realidade que o rodeava, o salmista pôs-se a pensar: « Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos, a lua e as estrelas que Vós criastes: que é o homem para Vos lembrardes dele, o filho do homem para com ele Vos preocupardes? » (Sal 8, 4-5). Esta é a pergunta fundamental que nos devemos colocar: Que é o homem? O homem é um ser que traz no coração uma sede de infinito, uma sede de verdade – não uma verdade parcial, mas capaz de explicar o sentido da vida –, porque foi criado à imagem e semelhança de Deus. Assim, o facto de reconhecer com gratidão a vida como dom inestimável leva a descobrir a dignidade profunda e a inviolabilidade própria de cada pessoa. Por isso, a primeira educação consiste em aprender a reconhecer no homem a imagem do Criador e, consequentemente, a ter um profundo respeito por cada ser humano e ajudar os outros a realizarem uma vida conforme a esta sublime dignidade. É preciso não esquecer jamais que « o autêntico desenvolvimento do homem diz respeito unitariamente à totalidade da pessoa em todas as suas dimensões »,[3] incluindo a transcendente, e que não se pode sacrificar a pessoa para alcançar um bem particular, seja ele económico ou social, individual ou colectivo.

Só na relação com Deus é que o homem compreende o significado da sua liberdade, sendo tarefa da educação formar para a liberdade autêntica. Esta não é a ausência de vínculos, nem o império do livre arbítrio; não é o absolutismo do eu. Quando o homem se crê um ser absoluto, que não depende de nada nem de ninguém e pode fazer tudo o que lhe apetece, acaba por contradizer a verdade do seu ser e perder a sua liberdade. De facto, o homem é precisamente o contrário: um ser relacional, que vive em relação com os outros e sobretudo com Deus. A liberdade autêntica não pode jamais ser alcançada, afastando-se d’Ele.

A liberdade é um valor precioso, mas delicado: pode ser mal entendida e usada mal. « Hoje um obstáculo particularmente insidioso à acção educativa é constituído pela presença maciça, na nossa sociedade e cultura, daquele relativismo que, nada reconhecendo como definitivo, deixa como última medida somente o próprio eu com os seus desejos e, sob a aparência da liberdade, torna-se para cada pessoa uma prisão, porque separa uns dos outros, reduzindo cada um a permanecer fechado dentro do próprio “eu”. Dentro de um horizonte relativista como este, não é possível, portanto, uma verdadeira educação: sem a luz da verdade, mais cedo ou mais tarde cada pessoa está, de facto, condenada a duvidar da bondade da sua própria vida e das relações que a constituem, da validez do seu compromisso para construir com os outros algo em comum ».[4]

Por conseguinte o homem, para exercer a sua liberdade, deve superar o horizonte relativista e conhecer a verdade sobre si próprio e a verdade acerca do que é bem e do que é mal. No íntimo da consciência, o homem descobre uma lei que não se impôs a si mesmo, mas à qual deve obedecer e cuja voz o chama a amar e fazer o bem e a fugir do mal, a assumir a responsabilidade do bem cumprido e do mal praticado.[5] Por isso o exercício da liberdade está intimamente ligado com a lei moral natural, que tem carácter universal, exprime a dignidade de cada pessoa, coloca a base dos seus direitos e deveres fundamentais e, consequentemente, da convivência justa e pacífica entre as pessoas.

Assim o recto uso da liberdade é um ponto central na promoção da justiça e da paz, que exigem a cada um o respeito por si próprio e pelo outro, mesmo possuindo um modo de ser e viver distante do meu. Desta atitude derivam os elementos sem os quais paz e justiça permanecem palavras desprovidas de conteúdo: a confiança recíproca, a capacidade de encetar um diálogo construtivo, a possibilidade do perdão, que muitas vezes se quereria obter mas sente-se dificuldade em conceder, a caridade mútua, a compaixão para com os mais frágeis, e também a prontidão ao sacrifício.

Educar para a justiça

4. No nosso mundo, onde o valor da pessoa, da sua dignidade e dos seus direitos, não obstante as proclamações de intentos, está seriamente ameaçado pela tendência generalizada de recorrer exclusivamente aos critérios da utilidade, do lucro e do ter, é importante não separar das suas raízes transcendentes o conceito de justiça. De facto, a justiça não é uma simples convenção humana, pois o que é justo determina-se originariamente não pela lei positiva, mas pela identidade profunda do ser humano. É a visão integral do homem que impede de cair numa concepção contratualista da justiça e permite abrir também para ela o horizonte da solidariedade e do amor.[6]

Não podemos ignorar que certas correntes da cultura moderna, apoiadas em princípios económicos racionalistas e individualistas, alienaram das suas raízes transcendentes o conceito de justiça, separando-o da caridade e da solidariedade. Ora « a “cidade do homem” não se move apenas por relações feitas de direitos e de deveres, mas antes e sobretudo por relações de gratuidade, misericórdia e comunhão. A caridade manifesta sempre, mesmo nas relações humanas, o amor de Deus; dá valor teologal e salvífico a todo o empenho de justiça no mundo ».[7]

« Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados » (Mt 5, 6). Serão saciados, porque têm fome e sede de relações justas com Deus, consigo mesmo, com os seus irmãos e irmãs, com a criação inteira.

Educar para a paz

5. « A paz não é só ausência de guerra, nem se limita a assegurar o equilíbrio das forças adversas. A paz não é possível na terra sem a salvaguarda dos bens das pessoas, a livre comunicação entre os seres humanos, o respeito pela dignidade das pessoas e dos povos e a prática assídua da fraternidade ».[8] A paz é fruto da justiça e efeito da caridade. É, antes de mais nada, dom de Deus. Nós, os cristãos, acreditamos que a nossa verdadeira paz é Cristo: n’Ele, na sua Cruz, Deus reconciliou consigo o mundo e destruiu as barreiras que nos separavam uns dos outros (cf. Ef 2, 14-18); n’Ele, há uma única família reconciliada no amor.

A paz, porém, não é apenas dom a ser recebido, mas obra a ser construída. Para sermos verdadeiramente artífices de paz, devemos educar-nos para a compaixão, a solidariedade, a colaboração, a fraternidade, ser activos dentro da comunidade e solícitos em despertar as consciências para as questões nacionais e internacionais e para a importância de procurar adequadas modalidades de redistribuição da riqueza, de promoção do crescimento, de cooperação para o desenvolvimento e de resolução dos conflitos. « Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus » – diz Jesus no sermão da montanha (Mt 5, 9).

A paz para todos nasce da justiça de cada um, e ninguém pode subtrair-se a este compromisso essencial de promover a justiça segundo as respectivas competências e responsabilidades. De forma particular convido os jovens, que conservam viva a tensão pelos ideais, a procurarem com paciência e tenacidade a justiça e a paz e a cultivarem o gosto pelo que é justo e verdadeiro, mesmo quando isso lhes possa exigir sacrifícios e obrigue a caminhar contracorrente.

Levantar os olhos para Deus

6. Perante o árduo desafio de percorrer os caminhos da justiça e da paz, podemos ser tentados a interrogar-nos como o salmista: « Levanto os olhos para os montes, de onde me virá o auxílio? » (Sal 121, 1).

A todos, particularmente aos jovens, quero bradar: « Não são as ideologias que salvam o mundo, mas unicamente o voltar-se para o Deus vivo, que é o nosso criador, o garante da nossa liberdade, o garante do que é deveras bom e verdadeiro (…), o voltar-se sem reservas para Deus, que é a medida do que é justo e, ao mesmo tempo, é o amor eterno. E que mais nos poderia salvar senão o amor? ».[9] O amor rejubila com a verdade, é a força que torna capaz de comprometer-se pela verdade, pela justiça, pela paz, porque tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (cf. 1 Cor 13, 1-13).

Queridos jovens, vós sois um dom precioso para a sociedade. Diante das dificuldades, não vos deixeis invadir pelo desânimo nem vos abandoneis a falsas soluções, que frequentemente se apresentam como o caminho mais fácil para superar os problemas. Não tenhais medo de vos empenhar, de enfrentar a fadiga e o sacrifício, de optar por caminhos que requerem fidelidade e constância, humildade e dedicação.

Vivei com confiança a vossa juventude e os anseios profundos que sentis de felicidade, verdade, beleza e amor verdadeiro. Vivei intensamente esta fase da vida, tão rica e cheia de entusiasmo.

Sabei que vós mesmos servis de exemplo e estímulo para os adultos, e tanto mais o sereis quanto mais vos esforçardes por superar as injustiças e a corrupção, quanto mais desejardes um futuro melhor e vos comprometerdes a construí-lo. Cientes das vossas potencialidades, nunca vos fecheis em vós próprios, mas trabalhai por um futuro mais luminoso para todos. Nunca vos sintais sozinhos! A Igreja confia em vós, acompanha-vos, encoraja-vos e deseja oferecer-vos o que tem de mais precioso: a possibilidade de levantar os olhos para Deus, de encontrar Jesus Cristo – Ele que é a justiça e a paz.

Oh vós todos, homens e mulheres, que tendes a peito a causa da paz! Esta não é um bem já alcançado mas uma meta, à qual todos e cada um deve aspirar. Olhemos, pois, o futuro com maior esperança, encorajemo-nos mutuamente ao longo do nosso caminho, trabalhemos para dar ao nosso mundo um rosto mais humano e fraterno e sintamo-nos unidos na responsabilidade que temos para com as jovens gerações, presentes e futuras, nomeadamente quanto à sua educação para se tornarem pacíficas e pacificadoras! Apoiado em tal certeza, envio-vos estas refl exões que se fazem apelo: Unamos as nossas forças espirituais, morais e materiais, a fim de « educar os jovens para a justiça e a paz ».

Vaticano, 8 de Dezembro de 2011.

BENEDICTUS PP XVI

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Ebenezér (Até aqui nos ajudou o Senhor!) E Vai nos ajudar sempre!!!

Queridos amigos
Paz, saúde e bênçãos no Senhor!
Feliz ano novo!
Quando os Israelitas derrotaram os filisteus porque estes haviam tomado a Arca da Aliança, o profeta Samuel pegou uma pedra, edificou o lugar e usou a expressão “Ebenezer”, que significa “até aqui nos socorreu o Senhor”, como prova de gratidão a Deus pela vitória alcançada (1 Sam 7, 2-14).
Ebenezer, até aqui nos ajudou o Senhor. E vai nos ajudar muito mais. Este ano de 2012 será o ano da Bênção, da Graça, da Vitória, da Saúde. Eu creio!!! A Campanha da Fraternidade, lá na frente, no tempo da Quaresma, vai abordar o tema da “Saúde”. Portanto, será um ano onde a Saúde vai ter o seu destaque especial. Acredito que muitas ações concretas serão realizadas em prol dos mais necessitados, principalmente dos enfermos. Que o Brasil está “doente” todo mundo sabe; que nosso Sistema de Saúde é falho, também não é novidade. Enfim, podemos fazer longos discursos sobre isso. Mas o importante é acreditar que vai dar certo. A Palavra de Deus fala:  “Servireis, pois, ao Senhor vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de vós as enfermidades (Ex 23, 25). Isso é promessa! Se “até aqui nos ajudou o Senhor”, Ele vai nos ajudar muito mais. Cuide bem do seu Corpo, pois ele é Templo do Espírito Santo de Deus” (1 Cor 6, 19); não abuse da sua liberdade, evite o pecado, viva na Graça de Deus, não jogue fora a tua Bênção! O pecado traz conseqüências maléficas tanto para o corpo quanto para a alma (as obras do pecado são: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, bebedeiras... Gal, 5, 19-21). Tudo isso deixa o corpo, mente, alma e espírito enfermos. Páre de tomar este veneno! Você é Filho/a de Deus, não esqueça disso jamais! Deus tem bilhões de bênçãos para você neste ano: amor, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança, saúde, prosperidade, realizações (Gal, 5, 22-23).
Jesus curou muitos doentes, das mais diferentes e complicadas enfermidades. Ele é Senhor de tudo e tem poder sobre todas as coisas. Ele tem uma cura para você. De sua parte  Ele espera fé, confiança, entrega e disponibilidade de ir ao seu encontro.
“O Senhor te abençoe e te guarde! O Senhor te mostre a sua face e conceda-te sua graça! O Senhor volva o seu rosto para ti e te dê a paz”(Num 6, 24-26).
Tome posse desta bênção de Deus na sua vida. Feliz 2012!!!
Com carinho,
Frei Rinaldo, osm

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Natal em Família

Meus amigos.
Deus abençoe a todos.
Quero partilhar com todos uma linda experiência que vivi e estou vivendo nestes dias.
Depois de 12 anos, me dei o privilégio de passar o Natal e o Ano Novo com minha família em Santa Catarina. Foi emocionante demais. Cheguei na Sexta, dia 23. Meu irmão Amarildo com sua esposa Salatiel também chegaram de Blumenau. A Ceia de Natal, marcada na casa da Gislaine e do Selvino, foi recheada de amor, carinho e muito afeto. Antes da Mesa fomos à Missa, na Paróquia "Sagrada Família", praticamente ao lado da casa da minha Mãe, Dna Nadir. A troca de presentes aconteceu bem antes para não tirarmos o foco do verdadeiro aniversariantes que é Jesus. Brindes, brincadeiras, recordações e muitas, muitas guloseimas de todo tipo e sabores. Entre uma conversa e outra, o Guilherme de apenas 2 meses de idade foi a grande atração da noite. Todos queriam pegá-lo no colo. Entre risadas, choro típico de neném, o mágico ato de mamar, etc... a conversa "varou" a meia noite quando então cantamos os parabéns para Jesus. Depois da oração, mais conversas e alguns foram para a cama.
Na manhã do dia 25 fomos todos à Praia (Arroio do Silva), lá o "Serrano"(Dalcimar), meu cunhado e minha irmã Rejane, já estavam bem adiantados com o almoço. Churrasco, saladas e bebidas não faltaram. Antes do almoço todos se reuniram ao redor da mesa e comecei uma linda oração completada pelos donos da casa. A casa estava cheia. Muitas conversas, confraternizações, risadas (ah, choro de neném também rsrsr). À tarde enquanto uns jogavam ping-pong, outros brincavam de "Uno" (um jogo de cartas envolvente e bem interessante). No final da tarde começou a dispersão e a promessa de repetir a dose no final do ano. Família é tudo de bom!!!
Isso é Natal, um encontro familiar para celebrar as alegrias do céu.

(os sobrinhos Henrique, Tayse, Kalise, Keila e Karolin (acho que é assim que se escreve rsrs) mandam abraços e beijos para todos)

 (veja o Guilherme aí de apenas 2 meses de idade. É o não é a "cara" do tio?